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Partilhar e se demorar nas imagens, deslocar o olhar e os lugares acostumados para imaginar, através de vozes singulares, outras maneiras de responder e se relacionar com os filmes por meio da palavra escrita. Desde 2018 o FestCurtasBH integra em sua programação a oficina de crítica Corpo Crítico, expandindo seu caráter formativo e de construção conjunta de pensamento em torno dos filmes. Os textos resultantes da oficina são publicados no site do Festival, onde ficam disponíveis de forma permanente aqui, constituindo o início de uma fortuna crítica sobre os curtas exibidos no Festival.

 
A primeira edição da Corpo Crítico, durante a 20ª edição do Festival, foi conduzida pela crítica e pesquisadora Carol Almeida. Com o título “Por um deslocamento do olhar”, a oficina se propôs a “não apenas despertar um olhar mais atento e ativo em relação aos filmes, como também entender o que a definição do olhar cinematográfico implica estética e politicamente”.

Em 2019, a Corpo Crítico foi ministrada pela crítica, pesquisadora e curadora Kênia Freitas, sob o título "Cinema em perspectivas: reconfigurações do fazer crítico", com a proposta de "pensar a crítica cinematográfica a partir de perspectivas múltiplas que fomentem a formação de olhares diversos e a ampliação dos repertórios fílmicos e textuais".

Kênia Freitas retorna ao Festival em 2020, realizando a primeira edição on-line da Corpo Crítico - agora com inscrições abertas para todo o país. Com o título "Experimentações Críticas por um Cinema Implicado", a oficina questiona - em tempos pandêmicos - "Se a crítica de cinema pode ser essa conversa interminável entre filmes, realizadoras e realizadores e os públicos, como essa crítica se (re)posiciona nos festivais em casa?".

Ainda no ambiente on-line, em 2021 é a vez da dupla de críticos e pesquisadores Ingá e Fabio Rodrigues Filho apresentarem uma nova proposta a Corpo Crítico. Intitulada "Entre Políticas da Amizade e Ensaios da Traição", a dupla propõe o questionamento "poderia a crítica de cinema ser pensada a partir da noção de amizade?".

Em 2022, Ingá e Fabio Rodrigues Filho retornam a Corpo Crítico, dessa vez novamente em ambiente integralmente presencial. Com o titulo "Um Braseiro: 'Quanto um Muro Separa, uma Ponte Une'", Fabio e Ingá propões um ateliê de experimentação da "crítica como ponte e cena política, de modo que a forma dos encontros ativará dispositivos diversos (exegese de textos, passeio nas ruas, intervenções, etc.) articulando a relação imagem-cidade-corpo-palavra".

Para o ano de 2023, a Corpo Crítico convida INDETERMINAÇÕES. Fundada pela historiadora e crítica cinematográfica pernambucana Lorenna Rocha e pelo jornalista e curador mineiro Gabriel Araújo, é uma plataforma dedicada à construção de espaços públicos de discussão com a finalidade de pôr em conjunção e enfrentamento os pensamentos que permeiam e extrapolam o campo cinematográfico negro no Brasil. Com o título "Autorias em disputa; ou crítica como contaminação", a dupla propõe uma discussão em torno da ideia de autoria e coletividade.

A Corpo Crítico 2023 aconteceu nos dias 11, 12, 16 e 17 de outubro, de modo presencial, no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes - Belo Horizonte, e os textos produzidos e publicados podem ser lidos aqui.

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