De modo singelo e precioso, neste filme a memória se expõe como ilha de edição e o haikai como epifania de um instante. Todo feito em um aparelho móvel, o curta se endereça ao ser amado: nada a dizer, muito a declarar. A partir de uma fagulha de semelhança projetada na imagem de uma janela qualquer, alguém constrói um recado que se pretende capaz de atravessar terra e mar. Porém, uma carta, como testemunho daquilo que foi, é também indício do tempo que a atravessa e transforma os laços.
(Fabio Rodrigues)
direção Akira Kamiki
roteiro Akira Kamiki
produção Sofia Wickerhauser
elenco principal Julio Aracack
empresa produtora White Wolfy
contato sofiawick@hotmail.com