Importante documento de um estado de barbárie, de como a dimensão do humano se estreita ao ponto de não incluir algumas vidas. A vida com dor. Dor do preconceito e dor física, que não pode ser medida, pois a contagem disponível nos protocolos da medicina não consegue estimar. O requinte da necropolítica se traduz na medicina, que negligencia a doença hereditária mais comum no Brasil. Mas, apesar da dor, há a poesia, o desejo ardente de vida, a coragem para enfrentar os desafios cotidianos.
(Alessandra Brito)
direção Débora Evellyn Olimpio, Dê Kelm
roteiro Débora Evellyn Olimpio, Dê Kelm, Everlane Moraes
produção Jade Azevedo
animação Aristeu Araújo
fotografia Flávio Rebouças
montagem Aristeu Araújo
arte e figurino Bea Gerolin
som Luiz Lepchak Tulio Borges
elenco principal Joice Aragão, Simone Peres, Felipe Alan Paixão, Elvis Magalhães, Maria Vilela, Cássia Gomes
empresa produtora Haver Filmes, Fiocruz Vídeo
contato d.kelmsoares@gmail.com